Com um repertório mais intimista, Paula Toller canta em Manaus neste sábado, às 23h, na Piscina do Tropical Hotel, pela turnê do seu segundo CD solo “Só Nós”. Por conta disso, passei dois dias tentando uma entrevista com ela por e-mail, sem sucesso. Primeiro, a Internet parecia estar com raiva da minha pessoa, retornando todos os e-mail que mandava para o André, produtor de Paula. Depois, quando consegui finalmente confirmar o recebimento, a cantora havia saído. O certo é que só fui receber as respostas ontem, mais de 19h, horário de Manaus, sendo que o Bem Viver (caderno de cultura de A Crítica) deve fechar às 18h. Já estava com a matéria pronta, revisada e indo para fechamento quando recebi as respostas, portanto só consegui encaixar algumas declarações. O verdadeiro cerne da entrevista, onde ela fala das parcerias do novo disco e até ignora a existência de comentários sobre uma má relação com público de Manaus, ficou aqui, de sobra pra vocês!
Os críticos consideram o álbum “Só Nós” uma evolução na sua carreira. Como tem recebido as boas críticas desse novo álbum?
Paula Toller: Comecei a mandar sinais de fumaça para autores com quem tinha intimidade artística, porém nenhum contato pessoal, e fiquei imaginando o quão esdrúxula era essa idéia, e se eles sequer responderiam. Para minha surpresa e satisfação, não só responderam como adoraram a iniciativa e mandaram milhares de demos excelentes, o que se tornou um certo problema, pois não dava tempo de gravar todas! Os elogios da crítica me indicaram que valeu à pena o risco que assumi gravando um repertório inédito, bilíngue e com parcerias com autores alternativos.
O álbum está repleto de parcerias ilustres, como Dado Villa-Lobos, Donavon Frankenreiter, Jesse Harris e Kevin Johansen. Como se deram essas parcerias?
Toller: Eu simplesmente mandei e-mails para eles, mostrei minha intenção e convidei para participar do projeto. Todos aceitaram, alguns já me conheciam. Com o Dado eu tenho feito muitas músicas, somos amigos pessoais. O Donavon eu tb já conhecia de uma gravação do Kid. E sem mais nem menos, Erasmo me deu de presente uma jóia filosófica q é a cereja do bolo.
Por que demorar tanto para lançar um segundo trabalho solo e quais as principais diferenças desse para o primeiro?
Toller: A demora se deve ao sucesso q o Kid fez durante esse tempo todo. Nosso Acústico, de 2002, ainda é um dos 10 mais vendidos do País! Sónós é minha abertura para o mundo. Como o verso da música Eu quero ir pra rua diz, "vou me atirar". O primeiro disco era um retrato de minhas influências afetivas na música brasileira.
Toller: A demora se deve ao sucesso q o Kid fez durante esse tempo todo. Nosso Acústico, de 2002, ainda é um dos 10 mais vendidos do País! Sónós é minha abertura para o mundo. Como o verso da música Eu quero ir pra rua diz, "vou me atirar". O primeiro disco era um retrato de minhas influências afetivas na música brasileira.
Parece que nesse segundo álbum solo você deu mais asas à “Paula compositora”. Como surgiram as inspirações para belas canções como “Barcelona 16” e “Você me Ganhou de Presente”?
Toller: Como compositora, estou ativa há 25 anos, mas num disco solo eu posso ir mais fundo em questões que considero fundamentais na vida e na música. As duas canções que você citou são fruto de minhas elaborações de mãe e esposa, respectivamente. Barcelona é uma mensagem de amor e alegria num momento delicado, e Vc me ganhou, uma homenagem ao Lui, meu marido e parceiro há 20 anos. Ambas foram compostas com o pianista Caio Fonseca, o guitarrista Coringa e o produtor do disco, Paul Ralphes.
Toller: Como compositora, estou ativa há 25 anos, mas num disco solo eu posso ir mais fundo em questões que considero fundamentais na vida e na música. As duas canções que você citou são fruto de minhas elaborações de mãe e esposa, respectivamente. Barcelona é uma mensagem de amor e alegria num momento delicado, e Vc me ganhou, uma homenagem ao Lui, meu marido e parceiro há 20 anos. Ambas foram compostas com o pianista Caio Fonseca, o guitarrista Coringa e o produtor do disco, Paul Ralphes.
Qual será o repertório do show em Manaus? Vão entrar sucessos dos 25 anos de carreira como vocalista do Kid Abelha?
Toller: Alternarei músicas do meu primeiro disco, como Derretendo Satélites, 1800 Colinas e Oito Anos, com outras do Sónós, como À noite sonhei contigo e Meu amor se mudou pra lua. Além disso, vou mostrar duas versões especialíssimas de clássicos do Kid, com piano e voz.
Há comentários antigos de que sua relação com o público manauara não é muito boa. Há fundamento nessas afirmações? Isso foi um mal entendido ou tem fundo de verdade?
Toller: Não tenho conhecimento disso. Sempre fomos muito bem recebidos em Manaus.
Toller: Não tenho conhecimento disso. Sempre fomos muito bem recebidos em Manaus.
Em vista disso, o que o público amazonense pode esperar do show?
Toller: Minha voz está à frente de tudo, e conduz um repertório maravilhosamente tocado pelos músicos. É um show intimista, em que me coloco mais próxima do público e mais à vontade do que nunca.
Toller: Minha voz está à frente de tudo, e conduz um repertório maravilhosamente tocado pelos músicos. É um show intimista, em que me coloco mais próxima do público e mais à vontade do que nunca.
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Ficha Técnica do Show
Paula Toller: vocal
Coringa: Guitarra
Adal Fonseca: Bateria
Jam da Silva: Percussão
Jorge Ailton: Baixista
Caio Márcio: Tecladista
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Ingressos e outras informações: (092)32217313
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