No dia 31 de maio, a banda paulista Viper – uma das primeiras a fazer power metal/melódico no Brasil – desembarca para mais uma visita à capital amazonense. Mais uma sim, porque foram tantas que já perdemos as contas. De fato é uma banda que tem público. Falo, no entanto, daqueles inveterados seguidores do Deus Metal, cabeças fechadas que resumem o gosto musical a dinossauros do ritmo e criticam todo e qualquer novo experimento que surja no mercado fonográfico. Esta é uma “qualidade” que eu não quero para mim: gostar de heavy metal, seja novo ou antigo, não significa se fechar para novidades. E eu sinto por quem faz isso.
De qualquer forma, os paulistas realizam show no Nostalgia Music Hall para divulgar o novo CD “All My Life” que marca seu retorno aos estúdios. Foram 10 anos de hiato. Sinceramente, eu acredito que uma década não foi suficiente para mudar o direcionamento do som do Viper, que continua se prendendo ao metal “feijão com arroz” que uma vez foi novidade lá em 1985. Hoje, não mais. É, menos mal para os metaleiros inveterados que cerram os ouvidos a qualquer novo experimento...
Como no jornal eu usei apenas um parágrafo da entrevista que fiz com o guitarrista Felipe Machado, eis aqui as “sobras” da nossa conversa.
1.O Viper está em turnê para divulgar o CD "All My Life". O que diferencia este trabalho dos anteriores? Quanto tempo demorou para ser gravado?
Esse trabalho foi realmente como começar de novo, como se fosse o nosso primeiro disco. Estávamos afastados há muito tempo, quase dez anos, então tivemos que ‘reaprender’ a tocar em estúdio, a descobrir como as músicas e os arranjos podem ficar melhores. Outra coisa que foi diferente é que, desde o primeiro disco, ‘Soldiers of Sunrise’, de 1987, nunca mais havíamos gravado
Nós estamos sempre abertos a novos estilos, como já provamos nos discos anteriores (será?). Sempre gostamos de mudar de disco para disco, adaptar nosso estilo não ao que está na moda no momento, mas ao estilo musical que estamos ouvindo ou às novas influências que incorporamos. Em ‘All My Life’, no entanto, quisemos seguir o estilo criado pelo próprio VIPER dos primeiros discos, um estilo pesado mas bastante melódico, com boas harmonias e solos de guitarra. Nunca usamos baterias eletrônicas, embora eu goste muito de bandas como Nine Inch Nails e Prodigy. Mas não cabe no estilo do VIPER, não somos tão modernos assim... (SEMPRE SOUBE DISSO!)
3. A banda já veio diversas vezes a Manaus. O que fará do show do dia 31/05 especial, diferente? Podem citar algumas músicas que certamente estarão no repertório?
Já fomos várias vezes a Manaus e é sempre diferente, mesmo quando o repertório é parecido. Desta vez vamos poder apresentar muitas músicas novas, já que o disco já saiu e o público já conhece um pouco. Das vezes passadas, tocamos apenas as mais clássicas, antigas, etc., mas agora vamos poder mostrar ‘All My Life On the Road’, que é a turnê que mistura as antigas com as músicas do novo disco. Não faltarão novas como ‘Come on Come on’ e ‘Violet’, nem as tradicionais como ‘Living for the Night’, ‘Rebel Maniac’ e ‘Evolution’. E o show tem ainda um cenário novo, efeitos novos.. muita coisa legal. Esperamos que o público de Manaus queira nos reencontrar, tanto quanto queremos reencontrá-los.
Então tá, então.
VIPER ALL MY LIFE TOUR
Locais de Venda: Daray (Amazonas Shopping), CCMT (Constantino Nery, em frente ao antigo Olímpico), Importadora Carioca (Centro) e Street Company (Leonardo Malcher).
Informações: 9187-0820 ou 9161-5011
Um comentário:
maná
quantéquitá o ingresso?
só vou se tiver abadá! ahhaha
nem acredito que tu fizeste a minha perguna.. =p
beijomiliga
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